Palácio Piratini conclui etapa de implantação do PPCI
O Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul, concluiu, no último mês, a fase de implantação do seu Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). O término desta etapa se deu com a instalação das últimas placas de sinalização de emergência. Com isso, o Palácio garante a implementação integral das medidas previstas no projeto executivo. As ações incluíram a instalação de alarmes e outras tecnologias de monitoramento, extintores, sinalização de segurança e a capacitação de servidores para atuação em emergências.
A próxima fase será a vistoria técnica por parte do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, órgão responsável por avaliar se as instalações correspondem ao que foi aprovado no projeto e se atendem plenamente às normas de segurança vigentes. A partir dessa análise, poderá ser emitido o alvará de PPCI, documento oficial que certifica a conformidade do edifício com a legislação de prevenção e combate a incêndios.
Medidas reforçam a segurança de visitantes, servidores e do patrimônio
O projeto de implantação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio do Palácio Piratini (Pronac 185355) foi apresentado em 2017 e começou a ser executado em 2023, representando um avanço crucial na regularização e na segurança da edificação. A ação contemplou a adequação de uma área de sete mil metros quadrados, abrangendo as alas Governamental e Residencial, espaços de circulação diária de centenas de servidores e visitantes. Além de reforçar a proteção das pessoas, a iniciativa também resguarda o valioso acervo do Palácio, que inclui obras de arte integradas, como os murais de Aldo Locatelli, além de mobiliário e peças decorativas de grande valor cultural.
Por suas características arquitetônicas singulares e por ser tombado pelos patrimônios históricos estadual (Iphae) e federal (Iphan), o Piratini demandou uma abordagem técnica cuidadosa durante a execução do projeto. Para garantir que as intervenções atendessem aos requisitos de segurança sem comprometer o valor histórico da edificação, foram contratadas duas empresas especializadas. A Arquium, referência em restauro de bens históricos, foi responsável pelo acompanhamento técnico da obra, enquanto a RSB Soluções assumiu a execução das medidas de segurança previstas no plano.
O projeto executivo do PPCI foi elaborado por uma equipe do Palácio Piratini a partir de análises e estudos técnicos. Já a execução foi viabilizada pela Lei Rouanet, com os patrocínios de Gerdau e Banrisul Pagamentos/Vero e com o copatrocínio de Santander Brasil, e realizada pelo Ministério da Cultura e Governo Federal - União e Reconstrução. O projeto cultural foi desenvolvido pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), que mantém com o Palácio, desde 2016, um protocolo para realização de ações conjuntas para a proteção do patrimônio tombado da sede do governo.