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Mais um episódio da série Encontros está no ar

A convidada da semana é Clarissa Ferreira, com um poema musicado de Mario Quintana

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Clarissa Ferreira é a quarta convidada da série Encontros - Foto: Álvaro Bonadiman

O Palácio Piratini lança hoje, 11/06, o novo episódio semanal da série Encontros, disponível no Facebook, Instagram e YouTube. A convidada da semana é a violinista e violeira Clarissa Ferreira, que apresentou a versão musicada de um poema de Mario Quintana.

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Clarissa Ferreira é musicista, cantora e compositora. - Foto: Álvaro Bonadiman
Clarissa Ferreira

É violinista, violeira, etnomusicóloga, pesquisadora, educadora e compositora gaúcha. Clarissa é bacharela em violino (UFPEL), mestra (UFRGS) e doutora (UNIRIO) em Etnomusicologia. Também é pós graduanda em Arteterapia (CENSUPEG).  Possui um canal no YouTube chamado Gauchismo Líquido; ministrou oficinas de desenvolvimento musical e também dá aulas de violino popular. 

Atualmente dedica-se ao seu primeiro álbum “La Vaca”. Seu trabalho traz questões que repensam o regionalismo gaúcho nos espaços sociais e na geografia local, identificando-se como realismo regionalismo ou música pós gaúcha.

A música apresentada estará no primeiro álbum da artista, que se chamará LaVaca e está em financiamento coletivo no apoia.se/LaVaca.

Mario Quintana

Poeta, tradutor e jornalista, Mário Quintana nasceu em Alegrete, mas mudou-se aos 12 anos para a capital gaúcha, quando ingressou no Colégio Militar. E foi ainda na escola que publicou seus primeiros escritos literários.

Dedicou a vida a sua obra, sem nunca ter casado ou tido filhos. Possui mais de vinte livros publicados em seu nome.

O poeta faleceu em 5 de maio de 1994, mas sua memória segue viva na Casa de Cultura Mário Quintana, localizada no hotel Majestic, que Mario Quintana morou e escreveu muitas de suas obras.

O poema

Tão lenta e serena e bela e majestosa vai passando a vaca

Que, se fora na manhã dos tempos, de rosas a coroaria

A vaca natural e simples como a primeira canção

A vaca, se cantasse,

Que cantaria?

Nada de óperas,. que ela não é dessas, não!

Cantaria o gosto dos arroios bebidos de madrugada

Tão diferente do gosto de pedra do meio-dia!

Cantaria o cheiro dos trevos machucados.

O vôo decorativo dos quero-queros,

Ou, quando muito,

A longa, misteriosa vibração dos alambrados…

Mas nada de super-aviões, tratores, êmbolos

E outros truques mecânicos!

Poema trecho do livro A Vaca e o Hipogrifo, de Mario Quintana

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