Palácio Contemporâneo
Exposição do museu de arte contemporânea do Rio Grande do Sul
Palácio Contemporâneo
Palácio Contemporâneo Crédito: Palácio Piratini
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Estado da Cultura através do Museu de Arte Contemporânea do Estado do Rio Grande do Sul apresentam a exposição PALÁCIO CONTEMPORÂNEO. LUTAS, TERRITÓRIOS e SONHOS. Palavras caras ao povo gaúcho, a partir das quais se concebe esta exposição, que celebra o centenário do Palácio Piratini e, também, assinala o início da programação relativa ao aniversário de 30 anos do Museu da Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), em uma interação harmônica entre o histórico e o contemporâneo.
A partir do acervo do MACRS, a mostra articula-se em três eixos temáticos, complementares entre si e que, em seu conjunto, pautam a história do Estado do Rio Grande do Sul.
O primeiro eixo, LUTAS, evoca a coragem em questionar, reivindicar e conciliar, remetendo à saga do povo gaúcho. Além das obras desta temática que integram a mostra, ele é muito bem representado pelo próprio Palácio Piratini, local da exposição e, como edifício-sede de poder, cenário de capítulos da História tais como a ratificação da Paz de Pedras Altas, em 1923, os bastidores e preparativos da Revolução de 1930 e o Movimento da Legalidade, em 1961.
O segundo eixo, TERRITÓRIOS, alude à ocupação do espaço de maneira criativa, a qual possibilita a interação das pessoas com o seu meio e a concretização na intervenção artística. É pelo fazer artístico - pela cultura - que o sujeito interage com o espaço. A cultura como território se faz representar pelo conjunto dos 30 artistas que integram esta exposição e pelo acervo do MACRS, pautado pela representatividade da criatividade através das artes visuais.
O terceiro eixo, SONHOS, por fim, dialoga com a imaginação do espectador, levando-o ao universo do lúdico, do lírico, do onírico - o que pode inclusive operar como inspiração para lutas e ocupações territoriais, no campo da arte contemporânea. No domínio dos sonhos, essas relações são aglutinadoras e não conflitivas, visto que são movidas pelo mesmo impulso: a imaginação.
PALÁCIO CONTEMPORÂNEO é um convite à reflexão sobre o Tempo, sobre as transformações que a cultura motiva e, não menos, sobre a natureza do presente. Nessa reflexão, a arte contemporânea se coloca como pano de fundo, evidenciando aquele que é o seu grande propósito: o de interrogar a realidade.
Curadoria: André Venzon e Fabio Pimentel Baraldo
Artistas: Adriana Giora - Ana Alegria - Armando Almeida - Armarinhos Teixeira - Bruno Borne - Carlos Krauz - Carlos Pasquetti - Carlos Vergara - Djalma do Alegrete - Dulce Helfer - Eduardo Vieira da Cunha - Élle de Bernardini - Ena Lautert - Heloísa Crocco - Iberê Camargo - Leandro Machado - Luiz Eduardo Achutti - Maria Lídia Magliani - Maria Tomaselli - Milton Kurtz - Paulina Eizirik - Paulo Correa - Plínio Bernhardt - Rogério Livi - Ruth Schneider - Saint Clair Cemin - Sérgio Rodriguez - Walmor Corrêa - Xadalu - Zoravia Bettiol