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Palácio Piratini executa projeto de revitalização de pisos históricos aguardado há mais de duas décadas

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Parte das obras deve ser concluída em dezembro. - Foto: Álvaro Bonadiman

Os espaços onde funcionam a Casa Civil e a Casa Militar, na ala governamental do Palácio Piratini, estão passando por obras para recuperação e recomposição dos pisos de madeira que originalmente faziam parte dos dois ambientes. Esperado há mais de 20 anos, o procedimento abrange uma área de quase 350 metros quadrados.  

Na Casa Militar, o assoalho foi removido completamente em 1999 devido à total degradação das peças de madeira, especialmente pela ação de cupins. Em virtude da falta de recursos e da dificuldade em se obter material adequado para a recomposição, o piso foi então substituído por tijolos, argamassa e uma estrutura provisória de madeira. Desde então, o local aguardava pela reforma, que agora está em plena execução. Com a obra, que deve ser concluída no próximo mês, o espaço voltará a contar com o piso de parquet, feito com madeira certificada, e respeitando os padrões geométricos registrados nas plantas originais do Palácio.  

Já na Casa Civil, o piso de madeira ainda se mantém, porém, por estar em mau estado, é atualmente coberto por um carpete. No local, está prevista a recomposição e restauração das peças de parquet e o reaproveitamento dos tacos originais que estiverem em condições de uso. A previsão é de que as obras no local estejam concluídas até maio de 2024.   

Ambas as intervenções fazem parte de um pacote de medidas nomeado de Borges, em alusão a Borges de Medeiros, governador que inaugurou o Palácio Piratini como sede do governo estadual em 1921, ocupando estas salas. A proposta foi elaborada por servidores do Departamento de Conservação e Memória do Palácio e é executada pelo Estúdio Sarasá 

Além da recomposição dos pisos, o projeto também já realizou, entre outras medidas, a climatização, a instalação de novas redes de elétrica e de lógica e  a restauração das cortinas de madeira das janelas nos dois espaços. Esses procedimentos têm como objetivo minimizar futuras intervenções e excluir os condicionadores de ar das fachadas, diminuindo as chances de descaracterização dos ambientes e de danos aos pisos 

De forma complementar, também está prevista a criação de um plano de manutenção e de uso das salas, que vai instituir a aplicação periódica de cupinicida e outras ações de conservação para assegurar a preservação dos dois espaços

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