Palácio Piratini prepara programa de visitação e material pedagógico voltados para professores e alunos
Símbolo político e guardião de importante acervo cultural do Rio Grande do Sul, o Palácio Piratini vem se tornando espaço cada vez mais procurado por professores e alunos vindos de diferentes regiões do estado. Pensando nesse público, uma equipe de profissionais das áreas da história, museologia e arte-educação foi formada para estruturar roteiros e conteúdos que ajudem os educadores a transformar as referências vistas durante a visitação em atividades dentro das salas de aula.
A comissão curadora de conteúdo é formada pela diretora do Museu Júlio de Castilhos, Doris Couto, pela doutora em História e integrante do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), Luciana de Oliveira, e pelo arte-educador Bráulio Fonseca. Eles atuarão juntamente com os servidores que hoje já realizam as mediações das visitas guiadas no Palácio para elaborar material de apoio e atividades pedagógicas que estimulem a intersecção da história e do acervo do Piratini com a História do Rio Grande do Sul e com a História da Arte gaúcha.
Todo o material será pensado para contemplar desde os ingressantes do ensino básico até alunos do ensino superior, tendo como referências as iniciativas educativas que vêm sendo implementadas nos principais museus e centros culturais do país.
“O nosso foco agora é pensar nesses grupos específicos e em como que a gente pode trabalhar para tornar a visita muito mais atrativa e agregadora de conhecimento para cada um. A nossa preocupação é pensar nas especificidades desses grupos, dessas faixas etárias e desse processo de ensino, contemplando não só o momento da visita em si, mas também o antes e o depois, desde a preparação do professor”, explicou Luciana.
A previsão é de que o material seja finalizado e apresentado em maio, mês em que o Palácio Piratini comemorará 103 anos.