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Profissionais do Palácio Piratini atuam na recuperação de acervos atingidos pelas enchentes

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Uma das instituições culturais atendidas é o Margs, no Centro de Porto Alegre. - Foto: Álvaro Bonadiman

Servidoras que trabalham diariamente na conservação, restauro e preservação da memória do Palácio Piratini integram, desde o início do mês, uma força-tarefa para salvamento e recuperação de acervos de instituições da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) danificados nas enchentes de maio.   

Fazem parte da iniciativa a conservadora-restauradora do Palácio, Isis Fófano, coordenadora técnica do grupo, e a mediadora Patrícia Bicoski, que neste projeto participa como assistente de Isis. Além delas, servidores da Sedac, professores e alunos do curso de Conservação e Restauro de Bens Culturais Móveis da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e integrantes da Associação para a Preservação do Patrimônio das Américas (APOYOnline) também integram o grupo especializado.  

A equipe é responsável pelo dimensionamento dos danos dos acervos e pela elaboração um plano de ação para o salvamento das peças afetadas. Para Ísis, o projeto permite colocar o conhecimento construído e adquirido na sede do Executivo a serviço de patrimônios importantes do Estado.   

“Sem dúvida, o trabalho diário desenvolvido no Palácio Piratini contribui bastante na operacionalização dos salvamentos. São procedimentos complexos, que demandaram parcerias com instituições que, inclusive, já se envolveram em nossos projetos. É o caso do curso de Conservação e Restauração da UFPel, instituição com a qual firmamos acordo de cooperação para a restauração de nossas pinturas de cavalete, em 2022.”, explicou Ísis. 

Em Porto Alegre, uma das instituições atendidas pela força-tarefa é o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), localizado no Centro Histórico. Apesar de ter retirado a maior parte do acervo antes da chegada da água, a inundação provocou danos em parte do mobiliário, em documentos administrativos e em obras do acervo em papel, que ficavam no térreo. Atualmente, os profissionais trabalham para estabilizar as peças.  

"Estamos terminando o salvamento emergencial de parte do acervo de obras em papel. O trabalho de acondicionamento das obras do acervo do Margs foi muito bom. Todas as obras têm um envelope individual que nesse momento foi removido por partes para acessar a obra, para depois fazer a sua remoção. Essa é uma etapa cuidadosa, necessária para a melhor secagem do material que é feita colocando a obra sobre um papel absorvente, e forçando a circulação do ar nos ambientes com ventiladores”, detalhou Ísis.  

Outro local que também recebe a força-tarefa de resgate é o Museu Estadual do Carvão, em Arroio dos Ratos, onde a enchente atingiu o acervo documental histórico, além dos objetos expográficos 

A coordenação-geral da força-tarefa é de Eduardo Hahn, diretor do Departamento de Memória e Patrimonio da Sedac. A duração prevista dos trabalhos é de 180 dias. 

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