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Porcelanas de Sèvres

A manufatura de porcelanas em Sèvres, nos arredores de Versalhes, estabeleceu-se a partir de indústrias previamente localizadas em Vincennes. Em atividade desde 1756, essa indústria tornou-se liderança e referência na produção de porcelanas na Europa, muito devido à patronagem do rei Luís 15 e da Madame de Pompadour. Uma seleção de importantes cientistas e artistas franceses envolveram-se com a empresa, desenvolvendo melhores fórmulas e novos estilos. Destacam-se, por exemplo, o químico Jean Hallot, o pintor François Boucher e o escultor Étienne-Maurice Falconet (diretor de modelagem em Sèvres de 1757 a 1766).

Após a Revolução Francesa, a manufatura voltou à atividade plena no início do século 19 sob a diretoria de Alexandre Brongniart. Esse período é marcado pelas influências do Neoclassicismo e o desenvolvimento do estilo Napoleônico, conhecido por suas ânforas de porcelana com elegantes apliques em bronze, muito apreciadas na Europa por todo o século 19. No século 20, observa-se a incorporação de novos estilos como o Art Déco, sob a colaboração de designers como Paul Milet e Émile Decœurt. O Palácio Piratini dispõe de uma importante coleção de porcelanas de Sèvres, incluindo uma série de ânforas no estilo Neoclássico e peças assinadas pela oficina de Paul Milet.

Palácio Piratini